Por que Silence in the Library/Forest of the Dead continua crescendo em importância na história de Doctor Who
Um dos pontos mais marcantes em Doctor Who é como muitas histórias se tornam mais importantes e significativas com o passar do tempo. Por isso, com muito prazer venho revisitar um arco criativo, empolgante e até mesmo pioneiro: Silence in the Library/Forest of the Dead. Começando pelo Vashta Nerada, as sombras devoradoras de carne que formam a ameaça da trama. Apresentadas por meio de um conceito simples, mas nem por isso menos assustador, essas sombras entram para a famosa lista de novos medos criados por conta da série. O melhor de tudo é como a atmosfera de suspense funciona tão bem, sem a necessidade de grandes efeitos especiais e apoiada em escolhas de iluminação e direção que tornam a biblioteca um espaço grandioso, mas ao mesmo tempo ameaçador. Outro detalhe está em como o roteiro desenvolve duas subtramas, uma na biblioteca e outra no mundo virtual, e as interliga com o uso de metalinguagem. A menina Charlotte vê o que ocorre na biblioteca em apenas fragmentos, saltos temporais...